agosto 28, 2006
wrong key. bad timing. lover, hurry! i am dying..
as i stumbled onto you
as you stumbled over me.
you need to pass away in order to be reborn.
mourn at my grave, but don't let me go so soon.
as i stumbled onto you
as you stumbled over me.
you need to pass away in order to be reborn.
mourn at my grave, but don't let me go so soon.
maria 4:32 PM 1 vociferando estavam
agosto 27, 2006
for rose-red ruby[this was scribbled a year ago]
As botas pretas meio disformes e sem graxa afundando na terra, 'essa cidade vai inundar logo', você queria andar até onde estava enxergando e nunca conseguíamos parar. Não era difícil separar o seu entusiasmo artificial [nunca teatral] da sua vontade de segurar o cinza até que pudesse atirá-lo ao nada quando chegássemos ao ponto no qual acabavam as árvores ao longe e as nuvens sem chuva.
Eu imaginava um chão com petróleo pegajoso derramado e uma parede escura.
Mas você não perdeu tempo imaginando, e encheu os brônquios com aquela poeira toda até começar a dor e a tosse.
Eu lembro daquele líquido saindo dos seus pulmões, e o que você fez? Uma lágrima. Uma lágrima quase caindo e você secou rápido, antes que eu desistisse, e os dentes se chocavam uns contra os outros, você não precisava de um casaco, disse.
Queria parar de olhar para baixo, não pude, as folhas apagavam os cortes, rastros das tais árvores do 'longe' inflamados e você os chutava.
Gritariam as vozes sem dono e ouviríamos o barulho de asas em retirada e pavor.
Tontura recorrente dos dias errantes encarando o barro. A sua língua estava seca, meus olhos fechando. E isso nunca importou, não é?
O chão passava, mas nós não pássavamos. E você sempre soube.
A mesma cena hoje, e correria o grafite enfaixado inteiro e junto com as máquinas eu aterrissaria na sua frente, morta e sem veias, nem linhas diagonais nos olhos.
E eu tiraria o vermelho dos seus, abraços à parte, acho que o mundo pode acabar agora.
Pensei numa alternativa para as mãos machucadas agarradas a um último galho, e seria simples e macia como uma corda de seda.
Você gostava da neve porque era sua.
Mas eu ficava parada demais e o seu rosto apontava para qualquer outro lugar.
Você não gostava do cinza, fora nos concedido com um prazo.
As botas pretas meio disformes e sem graxa afundando na terra, 'essa cidade vai inundar logo', você queria andar até onde estava enxergando e nunca conseguíamos parar. Não era difícil separar o seu entusiasmo artificial [nunca teatral] da sua vontade de segurar o cinza até que pudesse atirá-lo ao nada quando chegássemos ao ponto no qual acabavam as árvores ao longe e as nuvens sem chuva.
Eu imaginava um chão com petróleo pegajoso derramado e uma parede escura.
Mas você não perdeu tempo imaginando, e encheu os brônquios com aquela poeira toda até começar a dor e a tosse.
Eu lembro daquele líquido saindo dos seus pulmões, e o que você fez? Uma lágrima. Uma lágrima quase caindo e você secou rápido, antes que eu desistisse, e os dentes se chocavam uns contra os outros, você não precisava de um casaco, disse.
Queria parar de olhar para baixo, não pude, as folhas apagavam os cortes, rastros das tais árvores do 'longe' inflamados e você os chutava.
Gritariam as vozes sem dono e ouviríamos o barulho de asas em retirada e pavor.
Tontura recorrente dos dias errantes encarando o barro. A sua língua estava seca, meus olhos fechando. E isso nunca importou, não é?
O chão passava, mas nós não pássavamos. E você sempre soube.
A mesma cena hoje, e correria o grafite enfaixado inteiro e junto com as máquinas eu aterrissaria na sua frente, morta e sem veias, nem linhas diagonais nos olhos.
E eu tiraria o vermelho dos seus, abraços à parte, acho que o mundo pode acabar agora.
Pensei numa alternativa para as mãos machucadas agarradas a um último galho, e seria simples e macia como uma corda de seda.
Você gostava da neve porque era sua.
Mas eu ficava parada demais e o seu rosto apontava para qualquer outro lugar.
Você não gostava do cinza, fora nos concedido com um prazo.
maria 4:31 PM 0 vociferando estavam
agosto 19, 2006
winter storm quiet skytears are never shed in vain.
maria 9:46 AM 1 vociferando estavam
agosto 07, 2006
todayyou used to call yourself a writer. remember?
you used to make poetry out of dead bugs and dirt. remember?
you used to feel the raindrops pierce through your skin while indoors watching the storm thru a locked up window. remember?
you used to live inside the strangest vision or hallucination. remember?
you used to see through people's souls with just one look. remember?
you used to drink for no reason, then transform a memory into a piece of rhyming memento. remember?
you used to feel pleasantly sick at the sight of blood. remember?
you used to have an imaginary past and future. remember?
you used to be a forsaken one, with needles in your eyes and fresh unholy water on your hands. remember?
you used to break bones just to hear the sound. remember?
you used to bathe in thought like a child pure as a lie. remember?
you used to spit up the ocean life all around you like projections of stars in a planetarium... remember?
you used to spread something ethereal as you blew some smoke off your lungs. remember?
you used to be real, and now you're one of them.
.
you used to make poetry out of dead bugs and dirt. remember?
you used to feel the raindrops pierce through your skin while indoors watching the storm thru a locked up window. remember?
you used to live inside the strangest vision or hallucination. remember?
you used to see through people's souls with just one look. remember?
you used to drink for no reason, then transform a memory into a piece of rhyming memento. remember?
you used to feel pleasantly sick at the sight of blood. remember?
you used to have an imaginary past and future. remember?
you used to be a forsaken one, with needles in your eyes and fresh unholy water on your hands. remember?
you used to break bones just to hear the sound. remember?
you used to bathe in thought like a child pure as a lie. remember?
you used to spit up the ocean life all around you like projections of stars in a planetarium... remember?
you used to spread something ethereal as you blew some smoke off your lungs. remember?
you used to be real, and now you're one of them.
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maria 9:37 PM 1 vociferando estavam