mort mot juste

junho 15, 2008

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1. a casa grená era bem visível, bem real diria, tinha até sinais de pertencer a estilo arquitetônico tal com detalhes pertencentes a tal outro.
(interessa?)
2. a casa fitava a praça, na cidade morta à beira-mar. simone e bárbara rijas ao lado das árvores e:
um segundo
mais outro
brisa marítima nas copas como é de costume mas principalmente na grama

esclarecimentos de terceira grandeza
simone: moça de roxo
bárbara: o espírito de seu animal de estimação

3. continua-se fitando a casa, desejando-se entrar.
um joão-de-barro escarrava frutinhas no ninho, frutinhas por coincidência:
-grená
-arredondadas
-tóxicas para os gatos, lagartos e peixes

4. deve-se fazer conta de tudo
caixa (e seus conteúdos)
cartas (dentro da caixa)
coleira esverdeada
envelopes abertos e endereçados
se interessar a alguém, ali não tinha correio.

5. lá dentro: álcool paredes abaixo
dizia-se que moravam ali, sim
lá fora: a areia não era exatamente visível, era bom caminhar um pouco

e paralelamente
simone foi dormir aquela noite (ônibus, duas poltronas na frente, uma para bárbara)
viagem curta e sonhos dentro da casa, diria-se: finalmente! (eu diria: pelo menos...)
o motorista só percebeu o buraco depois de:
furado o teto solar
morta bárbara (2X)

simone e a caixinha de cartas, seguidas por bárbara, descem do ônibus na cidade errada
e assim segue a noite daquele dia

P.S.: se eu quisesse escrever outro disparate desses era melhor tê-lo enviado a alguém enquanto era possível. não sei se já comentei mas aqui não tem correio.

maria 12:51 PM 0 vociferando estavam



ao rés da fala